terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resistance: Fall of Man


Quando fui comprar meu video game, ele veio com um jogo que babei logo de cara que foi o Motorstorm, jogo lindo mesmo ( pelo menos na época ) mas eu queria um outro pra não ficar enjoado e o escolhido foi Resistance: Fall of Man. Jogo da Insomniac, produtora de Ratchet and Clank, um game que eu já estava de olho.

Foi um dos primeiros jogos para essa geração e felizmente era um dos que fazia juz ao potencial gráfico do console. Seria decepcionante se não o fizesse ainda mais por ser de um período meio escasso de bons títulos e ter pago caro por ele.

É um jogo FPS, jogo de tiro em primeira pessoa ou de tirinho , tanto faz, o que pega mesmo é que é um grande game de ação. Fiquei animado.

A história do jogo.

A ameaça Quimeriana começa pela Russia, logo após “Evento Tunguska”, um ocorrido misterioso em 1908 que se seguiu com um virus de origem desconhecida e com efeitos arrasadores, boatos rodaram o mundo de que testes biológicos estavam sendo feitos. O medo de que uma arma devastadora estivesse em mãos dos Russos só foi superado pela descoberta da verdade, uma forma de vida alienígena dominara a região e logo se espalhara em direção a Europa. A invasão alienígena foi precisa e logo os humanos perderam essa batalha restando apenas fugir e deixar o terreno devastado para a raça Quimera. No começo dos anos 1950, uma outra onda de soldados foi enviada à York, Inglaterra, para enviar suprimentos aqueles que ainda resistiam. Entre essas tropas encontramos Nathan Hale, sargento Americano e herói da aventura. Durante o início de sua missão, o esquadrão de Hale é emboscado sem que pudessem ser alertados a tempo e o massacre começa.

Procurando sobreviver, o sargento continua sua luta mas logo é pego pelo agente transmissor do virus, uma espécie de inseto que invade o corpo das suas vítimas transformando-os profundamente.

Quando acorda, Nathan percebe que não foi contaminado como os outros soldados e com a ajuda de outra sobrevivente e narradora da história, a capitã Rachel Parker, foge dos laboratórios dos invasores.

Segue-se então uma muito bem explorada trama que leva o personagem por territórios devastados da Inglaterra, entre cenários muito bem produzidos inclusive por uma catedral que gerou certa polêmica por ter sido incluída no jogo sem a prévia autorização da igreja. O cenário alias é palco de uma sequência de tirar o fôlego.

Durante esse conflito, o soldado usa vários tipos diferentes de armas, de rifles até lança-foguetes, todas com funções secundárias e as mais bacanas são mesmo as extra-terrestres. Uma delas lança uma etiqueta que marca o alvo e direciona todos os tiros para esse ponto, muito legal. Uma outra capacita você a ver através de obstruções, paredes etc, ninguém pode mais se esconder e te pegar de surpresa. Falando em surpresa, quando joguei a primeira vez tomei um susto com uma espécie de criatura que surge de repente e aí você tem de balançar o controle feito um maluco para se livrar! Pensando bem acho que fiquei meio ridículo nesse momento…

Para dar uma difenreciada na campanha, em alguns momentos você ainda pode usar um tanque, seguir de carona em um jipe e até conduzir um robô dos inimigos!

A história tem seus momentos mais tensos sempre com artilharia pesada e criaturas com inteligência artificial bem equilibrada. Os malditos teimam em te derrubar pra valer, só por isso já ganha pontos, eles tentam até te flanquear se você ficar marcando bobeira no mesmo lugar.

O visual.

Foi um dos primeiros jogos e a essa altura o capítulo 3 da saga deve estar por aí mas ainda sim é um jogo bonito. Cenários longos e caprichados, desde os carros nas ruas até o interior dos prédios que se pode passar. Tudo bem feitinho, texturas realistas, armas bastante distintas entre elas, efeitos de luz, fogo e explosões muito impressionantes. Senti falta de uma variedade maior entre os Chimerianos. Eles até se distinguem mas dá pra contar nos dedos os “modelos”. E falando em modelos todas as criaturas são muito bem construidas, a pele é asquerosa como se espera de um inimigo desses, os dentes deixariam piranhas com inveja e a agressividade da sua aparência deixa claro que arrancariam sua pele em segundos.

Em um apanhadão geral, comparando com algumas produções do gênero o título se sai muito bem.

A jogabilidade.

Uma coisa que sempre me confunde são os botões de Granada. Sempre ficam em lugares diferentes e não é difícil você lançar uma por engano pois acabou de jogar outro game onde o comando para tal ato fica em outro lugar. Aí é correr pra não ser pego pela própria arma. Mas isso é comum, o que me incomodou foi a tecla pra aproximar a mira, preferiria que ficasse no analógico R3, por exemplo.

Algumas pesssoas não se adaptam bem aos jogos de FPS nos consoles, preferem o computador e tal mas acho que esses respondem muito bem. A mira só não é melhor porque os prórios inimigos se escondem em proteções o tempo todo, fora isso está tudo certo.

Sendo assim, considero esse um ótimo jogo para quem gosta do gênero. Inclusive indico porque é possível encontrá-lo por um preço muito mais convidativo hoje, principalmente via ebay.

Ah, e dá pra dividir a tela com um amigo, o que já é bem legal.

5 balas no tambor, falta 1 só por eu ter pago muito caro na época!

Resistance: Fall of man, 2006

Insominiac

PS3

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Tribo

Olha aí uma ilustração com a patota toda. Mesmo muito tempo depois de criados eu tenho poucos trabalhos com eles juntos. Acho difícil juntá-los assim. Mas vou trabalhar mais isso.

Para aqueles que não conhecem esses são os personagens com os quais me aventuro pela nona arte, as famosas Histórias em Quadrinhos. Ando produzindo lentamente mas agora vejo que tenho um material mais consistente e pretendo juntar isso tudo e disponibilizar de alguma maneira.

Uma explicação de quem são esses caras.

A Tribo foi unida quase pelo acaso. Todos eles tinham alguma ligação entre si, com uma exceção, e o tempo e condições adversas ocasionadas por um ponto em comum, um inimigo auto declarado, formou o grupo. Algo complexo que será desenrolado mais tarde.

O pano de fundo da trama é o Brasil, São Paulo pra ser específico e apesar do que alguns acham acredito ser um cenário bastante crível se bem trabalhado e concedidas as suas licenças como obra de ficção fantástica. Elementos com ficção científica e o sobrenatural são temas correntes das histórias.

Os personagens principais são portadores de poderes muito especiais mas eu prefiro não classificá-los como super-heróis, pelo menos por enquanto. Aliás eu chamo de Quadrinhos de Ação para separar um pouco dos supracitados. Não me ofenderia se fossem referidos como tal mas eu gostaria de pensar em algo diferente. talvez ele sejam menos altruístas que o super-homem e aindam não mereçam tal designação. Vamos ver.

Uma descrição deles e de seus poderes:

Cura: policial da narcóticos de São Paulo possui a característica de se (!) curar e a outras pessoas porém suas capacidades são anuladas em parentes cosanguineos. Cria problemas com a família...
Puma: um cara normal que se transforma em um enorme monstro felino cheio de pelos e com rabo! Pensei em chamá-lo de Suçuarana, Onça parda, Cougar...
Ultra: essa mulher surgiu à partir de uma passagem aberto pela Portal e apesar de desmemoriada consegue usar seus dons como transmorfa criando seres nunca vistos na terra. Isso faz pensar se ela é realmente tão linda quanto se apresenta...
Pantera: irmão do Cura, possui uma incrível capacidade telepática e telecinética. Geralmente atua fora do campo. Esse é o mais esperto...mas não pode ser curado.
Lynx: um samurai moderno e exímio com espadas. Pode absorver as características de outros materiais que tocam seu sangue e transformar seu corpo de acordo. Passou um momento difícil quando se cortou com papel.
Portal: também auto explicativo, ela cria atalhos no espaço e pode teleportar praticamente o que quiser por eles. Apesar disso sempre se atrasa para o colégio...
Tiborg: possui força muito acima do normal além de capacidade acrobáticas. Não sei pra que serve, talvez num circo...
Volt: absorve, gera e emite descargas de energia elétrica. Deve ser um perigo andar com ela na chuva.
Além deles temos o professor Ladislau, que os acolheu e os mantém atualizados com os melhores equipamentos que sua mente prodigiosa é capaz de conceber.

Bom, depois eu falo sobre seu vilões.

Abraço e fui-me.

Portal

Quando eu e meus amigos criamos a Tribo, que nem tinha esse nome na época, o grupo era formado só por marmanjos. Demorou um pouco mas a gente se tocou de que faltava algo: presença feminina.

Decidimos então criar algumas personagens pra figurar e embelezar um pouco aquele grupo tão mal encarado. Vieram então a Volt e a Portal, duas amigas adolescentes com seus devidos poderes auto explicativos.

Um pouco diferente dos caras, o visual delas se manteve intacto só com mudanças nos seus uniformes, o que acho bastante plausível, afinal elas são meninas muitos próximas às de verdade, e gostam de variar o guarda roupa.

É isso aí, ainda tô testando esse formato onde dá pra escrever um pouco mais e colocar os desenhos com mais qualidade. Vamos ver se sai uma parada bacana.

Fui-me.