quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lynx vs a Ninja

       Mesmo com minha produção bem baixa continuo fazendo umas ilustras avulsas, geralmente pra representar um dos personagens da Tribo em uma situação de embate.


Aqui escolhi o Lynx e sua inimiga ninja, ainda em uma aparição meio nebulosa e para compor a cena mais uns soldados da Tadashi, uma organização com seus interesses particulares e que sempre agem com o objetivo de eliminar qualquer representante desses herois.


O Lynx tem esse visual samurai-ocidental-moderno e acho legal o cara ter esse monte de espadas em combate. É um mistura de influências que vão de cinema, manga e quadrinhos até mesmo video games que são as coisas que me rodeiam na hora de pensar sobre esses temas ou a criação dos personagens.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Maria Bonita e os cães do agreste

        Um tema que sempre me atraiu foi o cangaço. É um universo rico e cheio de figuras quase míticas. Me lembro de ler muitas hqs nos anos 80 onde os grandes mestres como Mozart Couto, Watson Portela criavam histórias incríveis misturando esses homens e mulheres de carne e osso com fantasmas, demônios e até armas laser e naves espaciais.

        Fico imaginando se esse cenário fosse em outro país talvez teríamos uma enxurrada de obras inclusive com visões de estrangeiras sobre o assunto. Algo como o velho oeste americano que influencia o cinema, literatura e a mais recente dessas mídias, o video game.

        Já pensei em vários roteiros sobre isso mas ainda não fiz nada além de conceitos e rascunhos dos personagens. Fora isso tenho essa apreciação pelo movimento, pelo rebuliço que causaram. Claro que é complicado admitir uma admiração já que na teoria eles eram bandidos e como tais também cometiam crimes contra a vida já que viviam sob suas próprias regras.

        Outra coisa que acho legal demais são os nomes de alguns dos membros do bando: Elétrico, Mergulhão, Moeda, Quinta-Feira e Colchete por exemplo. São incríveis e dão muita margem pra desenvolver o motivo desses apelidos para além até dos motivos reais fora o fato de se criar novos.

        Bom, procurando referências para ilustrar e amadurecer as ideias achei uma foto da Maria Bonita e resolvi fazer um estudo dela. A foto é bem bonita e com certeza não consegui registrar a expressão e sensação que a imagem passa. Uma mulher jovem que selou seu destino quando se juntou à Lampião. Gostei muito dos cães ao seu lado dos quais o da esquerda parece sentir-se muito confortável com o afago dessa mulher forte e de olhar severo.

        Morreu em uma emboscada, não pelo ferimento a bala que sofreu mas pela degola ainda viva.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cura, o policial

     O Cura é um personagem que gosto bastante de desenhar. É um cara comum ( para um gigante, claro. ) e como policial geralmente se envolve em situações comuns à sua profissão. 


     Como agente policial do Estado de São Paulo, Cura enfrenta pessoas normais, bandidos do dia-a-dia, em seus casos mas também se vê sempre rodeado das piores situações, as quais somente um humano poderia criar. Aqueles atos absurdos que custamos a acreditar. Assassinos seriais, sequestradores, agressores e até canibais! Coisas que vindo de seres comuns são ainda piores que qualquer outra criatura da imaginação do homem.


     Tentei mostrar na cena um pouco do que é o Cura, que pode regenerar seu corpo de situações mais extremas e também pode curar outros. Aqui mostro como ele, ciente de suas capacidades, não se retrai ante a possibilidade de ter o corpo alvejado por dezenas de balas. 


Mas mesmo sem os poderes, Cura ( ou Rafael ) é muitíssimo corajoso e não teria o menor receio de interromper sua vida em troca de outra.

Barão Infernal

      Acho que o mais legal de criar personagens é fazer os seus antagonistas. Esse cara aqui do lado eu criei como um ser sobrenatural ( como qualquer outro com poderes, na verdade! ) mas a ideia é que ele venha lá da profunda dos infernos!


      Um ser capaz de invocar armas absurdas que saem de seu sobretudo. Queria que ele tivesse essa cara meio humana mesmo mas que lembrasse um cenobita ( Hellraiser ) para ser imediatamente associado a um demônio. Ainda estou estudando se vou atualizá-lo, acho que ainda dá pra melhorar e deixá-lo bem mais interessante.


      Ele vai ser parte de um panteão de criaturas infernais que serão bem distintas dele mas causarão o caos em terras humanas, mudando o modo de como as pessoas veem o mundo. Claro que sobra para a Tribo encarar esses monstros.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ULTRASEVEN!

Gostar de personagens com esse acaba entregando a idade do cabra! Mas enfim, um heróis que não tinha frescuras na hora de fatiar o inimigo ou destruir uma cidade inteira para defender seus pobres e indefesos habitantes de monstroshorrendos e carnavalescos vindos do espaço.

Lembro de assistir o programa feito um hipnotizado enquanto Dan Moroboshi vestia seus óculos e a transição entre o humano bem humorado e o sisudo Ultraseven invadia a tela da pequena tv, numa época em que só se tinha um televisor pela casa. Isso me fazia tremer para que o canal que o exibia não mudasse a grade e batesse de cara com alguma novela da Grobo. Era uma tristeza de partir o coração ver o grande Ultraseven derrotado pela Sinhá Moça...

Fiz essa ilustração pra relembrar dele entre tantos outros como Ultraman, Speed Racer, Piratas do Espaço, o infame Spectreman, Robô Gigante e vários outros.

Porque precisamos de inimigos



Alguns vilões do universo em que a Tribo existe tem essa característica de parecerem herois, não só na  mas também no fato de como eles são introduzidos para o mundo nas histórias. Alguns são agentes do governo que entram em cena pela necessidade de controle das autoridades,
outros surgirão como uma força de combate ao crime mas que no fundo esconde interesses menos autruístas.

Essa é uma parte do leque de personagens que de alguma maneira entrarão em conflito com a Tribo. Alguns se tornarão aliados durante essa jornada e outros naturalmente alimentarão a rivalidade com o grupo que explicarei em outro momento.

Com relação ao visual deles, sofro muita influência não só de quadrinhos mas também de filmes, games e animações japonesas. Boa parte desses caras tiveram alterações desde quando foram criados mas me orgulho de ainda gostar e manter um ou outro design original.

Com o tempo vou tentar apresentá-los de maneira mais particular, destrinchando seus poderes e características.